Pr Dinelcir de Souza Lima
Nos dias atuais tem sido dada uma ênfase muito grande entre os chamados evangélicos a um comportamento religioso que se convencionou chamar de jejum. A prática tornou-se motivo de proclamações em púlpitos ou de palestras pessoais e de anúncios em grandes veículos de comunicação que incentivam e conclamam pessoas a dedicarem noites, dias, semanas ou metades de dias ao jejum, sempre sendo apontado como um excelente meio de crescimento espiritual, conquista de poder pessoal e benefícios divinos. Ultimamente tem sido divulgado até como se fosse eficiente para a salvação de povos e sociedades de um modo geral. Tornou-se comum encontrarmos pessoas se vangloriando de serem muito espirituais e, até mesmo mais espirituais que outras pessoas, por praticarem sistematicamente o jejum. A prática deste tipo de sacrifício pessoal se tornou quase que uma obrigação para quem deseja alcançar algum tipo de bênção.
No entanto, seria mesmo uma verdade bíblica que o jejum nos possibilita maior espiritualidade, que nos torna mais santos, ou que faz com que Deus ouça melhor nossas orações? Ficar sem ingerir alimentos daria ao servo de Cristo maior poder espiritual? Os cristãos deveriam incentivar tais costumes criando grandes movimentos de jejum nas igrejas? São questões que podem e precisam ser discutidas e esclarecidas à luz dos ensinamentos de Jesus, que é o autor da nossa salvação e o nosso Senhor, e à luz de todo o contexto bíblico.
No entanto, seria mesmo uma verdade bíblica que o jejum nos possibilita maior espiritualidade, que nos torna mais santos, ou que faz com que Deus ouça melhor nossas orações? Ficar sem ingerir alimentos daria ao servo de Cristo maior poder espiritual? Os cristãos deveriam incentivar tais costumes criando grandes movimentos de jejum nas igrejas? São questões que podem e precisam ser discutidas e esclarecidas à luz dos ensinamentos de Jesus, que é o autor da nossa salvação e o nosso Senhor, e à luz de todo o contexto bíblico.